Sabe quando você está impaciente por algum motivo e fica
beliscando qualquer alimento que aparece na sua frente? Se a resposta é sim,
você provavelmente sofre da chamada fome psicológica.
Você pode até pensar que é uma situação normal e não tem
nada demais nisso, mas esse pode ser um sintoma de ansiedade e, se não tratado,
pode levar rapidinho à obesidade e outros tantos problemas de saúde.
Fome psicológica ou fome de verdade. Qual é qual?
Antes de tudo, é importante que o problema seja reconhecido
corretamente. Quais são, afinal, as diferenças entre a fome “normal”, ou seja,
a fome física, e a fome psicológica? A resposta pode ser óbvia para muitos, mas
isso não quer dizer que não seja importante reafirmá-la.
A fome física acontece quando há a necessidade de
reabastecer o nosso corpo com energias – processo que se dá através da
alimentação. O estômago envia a mensagem para o cérebro, o que provoca aquela
sensação de estômago vazio e nos faz pensar em comer. Mas cuidado: não precisa
chegar ao ponto de sentir pontadas na barriga de tanta fome. O recomendado é
passar o dia comendo de três em três horas, em pequenas refeições.
Já a fome psicológica não tem relação com essa necessidade
de sustentação da vida. Nessa situação, come-se apenas porque a comida está
disponível, mesmo que não tenhamos fome. Pode estar travestida naquela clássica
“vontade de comer”. Assim, pode até parecer que você está comendo um alimento
por seu sabor irresistível, mas geralmente o hábito está ligado a uma causa
psicológica.
Por que a fome psicológica acontece?
A fome psicológica pode ter origem na tristeza (branda e
passageira ou um quadro clínico de depressão), raiva, frustração e, mais
comumente, ansiedade. Em algumas pessoas nessas condições, comer seus alimentos
preferidos – que muitas vezes são bastante calóricos – pode proporcionar um
certo alívio imediato. É uma compensação que não se sustenta a longo prazo, por
isso deve ser evitada.
Em muitos casos essas condições psicológicas são
passageiras, mas pode acontecer de se prolongar por alguns meses. Seja qual for
o caso, a fome psicológica não deve ser ignorada, mas prevenida e trabalhada.
Enganar-se pensando “é só hoje” pode ser um equívoco a longo prazo, pois muitas
vezes não nos damos conta da frequência com a qual “pulamos a cerca” na
alimentação.
Como prevenir
A melhor maneira de não sofrer de fome psicológica é adotar
um estilo de vida com menos estresse, que é a condição que nos traz a
ansiedade. Ser uma pessoa relaxada tem muito a ver com a maneira com a qual
encaramos os problemas cotidianos.
Mas isso é algo para você ir tratando e pensando aos poucos
– é difícil mudar a maneira como encaramos o mundo de uma hora pra outra. Para
resistir às tentações imediatas da fome psicológica, há alguns truques. Quando
aquela vontade de comer um chocolate chegar repentinamente, sem que haja a fome
psicológica, procure se distrair para não sucumbir.
Levante-se do seu lugar, mesmo que esteja no trabalho,
caminhe pelo corredor, vá ao banheiro, converse com o seu colega... Em suma,
distraia-se, pois como essa é uma condição psicológica, você pode simplesmente
esquecer a vontade de comer aquele chocolate.
O outro truque, que além de acabar com a fome psicológica,
vai também trazer uma infinidade de benefícios à saúde, é a prática regular de
exercícios físicos. Eles estimulam a liberação de serotonina, neurotransmissor
associado à sensação de bem-estar, que combate o estresse e a ansiedade.
Fonte:
http://vivomaissaudavel.com.br/bem-estar/qualidade-de-vida/fome-psicologica-vontade-de-comer-pode-ser-ansiedade/
Acessado em 02/04/2017 ás 17:17 hras.
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